Arnol Conceição

ARNOL CONCEIÇÃO: UMA CRONOLOGIA

por Iago Cordeiro Ribeiro

Não é fácil dizer quem foi Arnol Conceição, além da falta de informações organizadas sobre ele, a diversidade de atividades com que se envolveu dificulta uma definição simples. No entanto, revela que foi um homem curioso e inquieto, que viveu e sobreviveu a partir de sua arte. Geraldo Sarno, que contou com grande colaboração de Arnol em alguns de seus filmes, escreveu no seu texto “Quatro Notas e um Depoimento Sobre o Documentário”, publicado originalmente na edição 44 da revista Filme Cultura, de 1984: “Em 1980, o marceneiro e eletricista Arnol Conceição, […] tornou-se o primeiro documentarista negro da Bahia ao fazer o filme Massapê.” 

Apesar de Arnol não ter sido o primeiro documentarista negro da Bahia, Agnaldo ‘Siri’ Azevedo já vinha produzindo desde a década de 1960, a afirmação de Geraldo revela o cenário do cinema baiano na época e a quase inexistência de diretores negros. Dessa forma, mesmo não sendo o primeiro, Arnol teve que agir como pioneiro para fazer sua ideia virar filme.

Neste texto tentei reunir as informações sobre sua trajetória, e a partir de fragmentos, remontar uma cronologia de sua história.

Arnol Conceição nasceu em 1934, na cidade de São Félix, Bahia, à margem direita do rio Paraguaçu, e se radicou na vizinha Cachoeira, na outra margem. Era de Oxóssi, filho-de-santo do babalorixá Enock Cardoso dos Santos, mestre de Capoeira, carpinteiro, fotógrafo, cineasta, produtor, maquinista, cenógrafo, eletricista, pescador, e como todos se referem a ele ‘um apaixonado pelo cinema’.

Arnol Conceição, em cena de “O Pagador de Promessas” (Anselmo Duarte, 1962)

Na década de 1960, Arnol morava em Salvador e era mestre de capoeira do Grupo de Capoeira do bairro Pernambués. É provavelmente nesta época que começa a sua relação com o cinema, quando ele participa de “O Pagador de Promessas” (Anselmo Duarte, 1962) como dançarino-figurante, fazendo o papel de capoeirista. Integra também a equipe de “Barravento” (Glauber Rocha, 1962), provavelmente exercendo a mesma função, visto que o filme é também cheio de cenas de rodas de capoeira e não encontramos nenhuma fonte que defina o seu papel na equipe. A convite de Roque Araújo, que também fez parte da equipe de “Barravento”, Arnol trabalha como maquinista chefe no filme “Seara Vermelha” (Alberto d’Aversa, 1963). Roque comenta:

“[…] enquanto Glauber estava escrevendo o roteiro e visitando algumas locações [de “Deus e o Diabo na Terra do Sol], eu recebi um telegrama de São Paulo me convidando para trabalhar em Seara Vermelha (1963, direção de Alberto d’Aversa). Então eu fui para Juazeiro fazer o filme como chefe de equipe e levei daqui de Salvador o Arnaut Conceição [sic] para ser maquinista chefe, porque ele era um grande marceneiro.” (Roque Araújo em Cinema Negro Baiano)

Em 11 de Novembro de 1966, o pesquisador e etnomusicólogo estado-unidense Ralph Cole Waddey gravou em áudio sua roda de capoeira em Pernambués, a gravação consiste em 45 minutos de música de capoeira, tocada com berimbau, agogô, pandeiro e coro, e pode ser escutada no site “Velhos Mestres”. Seu material original se encontra na Library of Congress, na cidade de Washington, EUA.

O etnólogo, historiador e ogã do Ilê Axé Opó Afonjá, Waldeloir Rego, publica, em 1968, seu importante ensaio socioetnográfico “Capoeira Angola”, onde faz breves citações sobre Arnol, ao falar das academias de capoeira, ele descreve: “Grupo de Capoeira do Bairro Pernambués, com sede rua Tomás Gonzaga, s/n, Pernambués tem como Mestre Arnol Conceição. Não obstante ter sede em recinto fechado, suas exibições são aos domingos, no terreiro em frente, ao ar livre.” 

E ao falar sobre a relação do candomblé com a capoeira ele diz:

“Apesar de nas cantigas de capoeira se falar em mandinga, mandingueiro, usar-se palavras e composições em línguas bunda e nagô e também a capoeira se iniciar com o que os capoeiristas chamam de mandinga, nada existe de religioso. O que existe vem por vias indiretas. É o capoeira que é omorixá (filho de santo), como é o caso do capoeira Arnol (Arnol Conceição) que é filho de santo do famoso babalorixá (pai de santo) de Cachoeira, conhecido por Enock (Enock Cardoso dos Santos) o qual fez Oxóssi (Odé) em sua cabeça, dando o orukó (nome) de Odé Ajayi koleji (O caçador de Ajayi não pode acordar). […] Quando não é isso, é oloyê (dono de título honorífico) de uma casa de candomblé, é parente de mãe ou pai de santo, ou foi desde criança criado em ambiente de casa de candomblé.”

Waldeloir Rego também elenca os golpes e toques de diversos mestres, os de Arnol são:

Toques: São Bento Grande, Angola, Jogo de Dentro, Angolinha, Samba de Capoeira

Golpes: Rabo de Arraia, Meia Lua, Aú, Meia lua de compasso, Arrasteira, Cabeçada, Meia lua baixa, Boca de siri, Meia lua alta, Chibata, Martelo, Aú com armada”

Arnol Conceição em “Espaço Sagrado” (Geraldo Sarno, 1975)

Na década de 1970, Arnol estava morando em Cachoeira e casado com Edite Marques, fotógrafa e equede do terreiro de Mãe Filhinha, o Ilê Axé Itaylê, localizado na região da Baixa da Olaria, na Rua da Feira. Arnol dava aulas de capoeira e trabalhava como marceneiro nas obras de restauração do “Patrimônio”, como era conhecida a Fundação do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (atual IPAC).  

Arnol e Edite iniciam uma colaboração com o cineasta Geraldo Sarno, gravando “Espaço Sagrado” (1975) e “Iaô” (1976), ambos filmes foram realizados no Ilê Axé Itaylê e falam sobre o candomblé. Vou utilizar aqui o termo ‘colaboração’, pois as fichas técnicas dos filmes1 não dão conta da dimensão da participação de Arnol e Edite nas obras. Essa mesma ‘categoria’ – a função de colaborador – é como Arnol aparece nas fichas técnicas dos filmes “Espaço Sagrado”, “Iaô” e “A Terra Queima” presentes no texto “Os Documentários de Geraldo Sarno (1974 – 1987): Sertão, Poesia e Religiosidade” de Felipe Corrêa Bomfim.   

Em “Espaço Sagrado1 Arnol foi creditado como iluminador e o nome de Edite não aparece, no entanto as suas colaborações nos filmes são evidentes. Cacau Nascimento, historiador cachoeirano e amigo de Arnol, diz que ele já gravava as festas de candomblé e foi o articulador que fez a ponte entre Geraldo Sarno e Mãe Filhinha, o próprio Geraldo Sarno também afirma: “a ideia de tudo foi de Arnol…  de filmar o Candomblé…”. Arnol e Edite foram, sem dúvidas, os condutores do filme, que compreendiam e dialogavam tanto com a comunidade do terreiro, quanto com a equipe do filme2.

Arnol ‘invadindo a cena’ em “Coronel Delmiro Gouveia” (Geraldo Sarno, 1977)

Ainda na década de 1970, Arnol trabalha como maquinista no longa-metragem de ficção, “Coronel Delmiro Gouveia” (1977), também dirigido por Geraldo Sarno, filme gravado, entre outros lugares, em Cachoeira e São Félix, onde Mãe Filhinha aparece como uma rezadeira, benzendo o coronel Delmiro e Arnol aparece como um figurante ‘acidental’. Geraldo conta que na gravação da cena em que o coronel Delmiro está conversando com o coronel Ulisses numa plantação de algodão, não havia nada combinado, mas Arnol invadiu a cena, se passando por um figurante, colhendo algodão. “Não podíamos cortar, porque estávamos com pouca película e a cena já estava demorando muito, então ele ficou na versão final”, diz Geraldo, rindo com a atitude de Arnol.

Arnol participa como eletricista de mais dois filmes lançados em 1977, o documentário “Festa de São João no Interior da Bahia” (Guido Araújo), gravado no Recôncavo, nas cidades de Cachoeira, Castro Alves, Cruz das Almas e Maragogipe e a ficção, baseada no romance de Jorge Amado, “Tenda dos Milagres” (Nelson Pereira dos Santos), gravada em Salvador. Nesta época, Arnol e Edite criaram um laboratório de fotografia em Cachoeira, tirando fotos de uma diversidade de eventos, além de vender algumas fotos como postais. 

Em 1980 Arnol e Edite gravam o filme “Massapê” a partir da aprovação do projeto em uma chamada pública. Edite Marques diz que “a gente aprovou o projeto de Massapê e quando recebeu o dinheiro, um ano depois, não dava para pagar nada. No final tivemos que vender coisas de casa para terminar o filme. Não teve nem como fazer uma cópia para guardar.” Massapê foi gravado em Cachoeira, e acompanha o cotidiano de luta pela sobrevivência de uma família com dez filhos, que vivia da produção de panelas de cerâmica e da pesca. Nenhuma cópia do filme foi localizada.

À esquerda Arnol, à direita, sem camisa, José Umberto Dias, durante as gravações de “Massapê”. Acervo: José Umberto Dias

No mesmo ano, Arnol dá um breve depoimento ao filme em super-8 “Na Bahia Ninguém Fica de Pé” (Edgar Navarro, Pola Ribeiro e José Araripe Jr.), filme que faz um panorama da situação do cinema baiano naquele ano. Na  breve entrevista Arnol fala sobre a falta de unidade na classe dos trabalhadores do cinema.

Em 1981 é lançado o documentário “A Irmandade da Boa Morte” dirigido e fotografado por Alonso Rodrigues, que era próximo do casal, no qual Arnol foi assistente de fotografia e Edite fez a produção junto com Doté Marcelino, da Casa Paulo Dias Adorno. Além de participar da produção do filme, Edite também era parte da Irmandade da Boa Morte.  

Também em 1981, é gravado em Salvador (Boca do Rio) e Camaçari (Arembepe), o ousado projeto de ficção científica distópica “Abrigo Nuclear” (Roberto Pires), onde Arnol foi parte da equipe de cenografia que, de forma artesanal, criou os cenários futuristas do abrigo nuclear. 

Provavelmente é no início dos anos de 1980, que Arnol inicia seu projeto de um longa-metragem, intitulado “O Rio da Vida”. O filme seria um documentário sobre o rio Paraguaçu e as transformações que ele sofreria com a construção da barragem de Pedra do Cavalo. As obras iniciaram em 1978 e finalizaram em 1985. Provavelmente por falta de recursos o filme não foi finalizado. Sobre este filme, Erivaldo Brito escreveu em seu blog Jornal de Ontem, Hoje e Sempre : 

Arnol em “Na Bahia Ninguém Fica de Pé” (Edgard Navarro, Fernando Bélens e Pola Ribeiro, 1980)

“[…] Na ocasião, lancei, também, um mensário chamado Desenvale Notícias, no canteiro de obras de Pedra do Cavalo, por isso, mesmo com conhecimento com engenheiros das várias empresas, procurei ajudá-lo a realizar o sonho de um longa focalizando a população ribeirinha ao rio Paraguaçu. O roteiro era de um dos diretores da Desenvale, o professor Walfrido Moraes.

Cheguei a assistir na casa dele, na Ponta da Calçada, um copião do seu trabalho. Arnol, mais uma vez, se ocupava de temas sociais com algumas cenas de localidades de gente miserável e que desapareceriam quando do enchimento da barragem.

Não sei bem certo se o filme foi concluído. Talvez o professor Raimundo Cerqueira tenha algo a dizer sobre tão precioso documento, mesmo inconcluso, antes que seja perdido para sempre.”

“Hoje, volvidos mais de vinte e cinco anos, pergunto a quem sabe: o filme ficou inconcluso? Está no poder de quem? A Votorantim, que está no controle operacional da barragem de Pedra do Cavalo interessar-se-ia pelo filme que engloba aspectos da construção do complexo?

Acredito que haja tempo, ainda, de se preservar essa obra única de um sonhador, o único cineasta cachoeirano, o meu amigo Arnol Conceição.”

Professor Raimundo Cerqueira não tem informações sobre o paradeiro do material de “O Rio da Vida”. Erivaldo Brito era também editor e redator-chefe do jornal cachoeirano “A Ordem”, com o qual Arnol colaborava com diversas fotografias.

Arnol e pessoa não identificada. Acervo: Cacau Nascimento
Fotografia de Arnol, cartazes na frente do Cine Astro. Acervo: Erivaldo Brito

Em 1982 e 1983, Arnol e Edite trabalham na produção da 12ª e 13ª edição da Jornada de Cinema da Bahia, festival organizado por Guido Araújo. Na edição de 82, a equipe ‘restaurou’ o Cine Astro (atual Cine Theatro Cachoeirano), que estava fechado há bastante tempo, deixando-o em condições para a realização das exibições. Pela experiência de Arnol na área de marcenaria e restauro, provavelmente ele fez parte desse processo de recuperação. 

Em 1983, Arnol Conceição é chefe de maquinária no filme “O Mágico e o Delegado” do diretor, nascido em Conceição do Almeida, Fernando Coni Campos. O longa-metragem foi rodado nas cidades de Cachoeira e Castro Alves, filmando inclusive dentro do Cine Astro, que havia sido ‘restaurado’ no ano anterior. 

Em 1984, Arnol trabalha como eletricista em mais um filme de Geraldo Sarno, “A Terra Queima”, gravado no sertão. No mesmo ano, Arnol e Edite são fundamentais no movimento de inauguração da Casa de Cultura Américo Simas em São Félix, dialogando com o prefeito da cidade, Eduardo José de Macêdo, o diretor do SPHAN, professor Rubens e Noelice Costa Pinto. Além de posteriormente desenvolver atividades culturais no local. Sobre isso Valdelice Santos escreveu:

Arnol Conceição colocando um filme no projetor. Foto: Revista Panorama da Bahia. Acervo: Erivaldo Brito

“As primeiras atividades culturais desenvolvidas no espaço [Casa de Cultura Américo Simas, São Félix] foram: exposição de artes plásticas (a galeria ficava na parte superior do prédio, onde o piso era todo de madeira), projeção de filmes culturais exibidos pelo saudoso Cineasta Cachoeirano Arnol Conceição, ensaios e apresentações de grupos culturais, desfiles de modas, recepções de festas, reuniões, cursos profissionalizantes, dentre outras.”

Arnol e Edite lançam um segundo filme em 1985, “Campo de Cultura”. Com roteiro de Edite e direção de Arnol, o curta-metragem faz um retrato do pintor muritibano, Inocêncio Alves dos Santos, Cincinho. O filme é montado no Rio de Janeiro, pelo grande montador Severino Dadá.

No ano seguinte, Arnol e Edite fazem a produção do filme “A Busca da Noite” (Cícero Bathomarco, 1986), um curta-metragem de ficção, gravado nas proximidades do Terreiro do Cajá em São Félix, numa pequena ilha do Rio Paraguaçú. 

Mãe Filhinha em cena do filme “Abolição” (Zózimo Bulbul, 1988)

Em 1987 eles participam da produção do longa-metragem “Jubiabá” (Nelson Pereira dos Santos, 1987). A adaptação do romance de Jorge Amado foi inteiramente gravado nas cidades de Cachoeira e São Félix, onde Arnol participou da cenografia e Edite foi assistente de figurino e continuidade, fazendo fotos em polaroid dos figurinos. 

Em “Abolição” (Zózimo Bulbul, 1988), filme gravado em Petrópolis (RJ),  Rio de Janeiro e Cachoeira, Arnol trabalha como eletricista. O longa de Zózimo conta com uma entrevista de Mãe Filhinha, gravada em seu terreiro.

Em 1991 Arnol participa, como artista plástico, da 1ª Bienal do Recôncavo, realizada no Centro Cultural Danneman, São Félix. 

Arnol faleceu em 1999, na cidade de Conceição da Feira, onde morava junto com um de seus filhos. Edite Marques vive em Cachoeira, alternando suas atividades religiosas, no Terreiro Ilê Axé Itaylê e a Irmandade da Boa Morte, com a fotografia.

Arnol gravando show durante o “Arraiá do Xamego”, comemoração da festa de São Pedro em São Félix. Foto: Arquivo Público Municipal de São Félix.

Em 2010 Arnol foi homenageado no III Bahia Afro Film Festival, festival organizado por Lázaro Faria e realizado entre 13 e 23 de Maio em Cachoeira, onde o filme Massapê foi exibido. 

Muitos esforços foram feitos para reunir seu acervo, no entanto ele se encontra disperso e muito material perdido. Localizei apenas o filme “Campo de Cultura”, que possui cópia em dvd na Cinemateca da Bahia e em 16mm no CTAv.  

Notas:

1 – Os créditos de “Iaô” não foram acessados. Apenas a ficha na Filmografia Brasileira, que não consta o nome de Arnol e Edite. 


2 – Seria muito produtivo revisitar o debate que foi gerado a partir desses filmes, levando em conta a participação de Arnol e Edite. A polêmica girou em torno das críticas à exposição que os filmes faziam de rituais internos do candomblé, e da relação de quem filma com quem é filmado. Aparentemente foi um debate amplo entre as pessoas e por onde o filme passou. Essas ideias geradas pelo debate, ficaram registradas em alguns textos, como: “O Outro é um Segredo” de Jean Claude Bernadet no livro “Cineastas e Imagens do Povo”.  E mais recentemente em “O Olhar Interior em Iaô de Geraldo Sarno” de Felipe Corrêa Bomfim. 

Fontes:

Quatro Notas e um Depoimento Sobre o Documentário/ Geraldo Sarno. Catálogo III BAFF – Bahia Afro Film Festival, 2010.

Cinema negro baiano / organização Mile Silva, Lecco França, Cintia Maria, Jamile Coelho. -1. ed. – Salvador, BA :Editora Emoriô, 2021. Vários autores.  

Capoeira Angola: ensaio socioetnográfico/ Waldeloir rego; Rio de Janeiro: MC&G, 2015.

(Coleção Capoeira Viva, 5)

Jornal de Ontem, Hoje e Sempre/ Erivaldo Brito.

em: https://jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com/2013/10/arnol-o-cineasta-esquecido-te-mesmo-os.html#comment-form

http://jornaldeontemhojeesempre.blogspot.com/2015/07/arnolconceicao-o-cinegrafista-esquecido.html

Casa de Cultura Amércio Simas/ Valdelice Santos

em: https://www3.ufrb.edu.br/turismo/casa-da-cultura-americo-simas/index.html

Casa de Cultura de São Félix: A História Sobrevive/ Tarcila Santana

em: https://www3.ufrb.edu.br/reverso/casa-de-cultura-de-sao-felix-a-historia-sobrevive/

https://filmografiabaiana.com.br/

http://bases.cinemateca.gov.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/

https://velhosmestres.com/br/destaques-31

https://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento87979/bienal-do-reconcavo-1-1991-sao-felix-ba (acesso: 08/03/2021) 

Os Documentários de Geraldo Sarno (1974-1987): Sertão, Poesia e Religiosidade/ Felipe Corrêa Bonfim. Campinas: UNICAMP, 2015.

Contra-necropoder: Uma Narrativa da Morte Sobre a Arte/ Ana Beatriz Soares de Almeida. São Paulo: USP, 2020.

Entrevista realizada com Cacau Nascimento, em 15/06/2021.

Entrevista realizada com Geraldo Sarno, 2021.

Entrevista realizada com Edite Marques, em 16/12/2021.