REMINISCÊNCIAS DO PARAGUAÇÚ

ARMANDO LAROCHE, 1954

OUTRAS REMETÊNCIAS DE TÍTULOS: REMINISCÊNCIAS DO RIO PARAGUAÇÚ

METRAGEM: CURTA  SOM: SONORO  CATEGORIA: NÃO FICÇÃO

MATERIAL ORIGINAL: 35MM  COR: PEB

ORIGEM DA PRODUÇÃO: RECIFE – PE  PAÍS: BRASIL  ANO: 1954

LOCAÇÃO: RECÔNCAVO*

DIREÇÃO: ARMANDO LAROCHE

OBSERVAÇÕES: FILME NÃO ENCONTRADO

*NÃO TEMOS FONTES CONCRETAS DE QUE O FILME FOI GRAVADO NO RECÔNCAVO

NO “V CONCURSO NACIONAL DE CINEMA AMADOR” (1954) O FILME APARECE NA CATEGORIA GÊNERO OU FANTASIA EM OPOSIÇÃO À CATEGORIA DOCUMENTÁRIO (CINEMA AMADOR BRASILEIRO: HISTÓRIA, DISCURSOS E PRÁTICAS (1926 – 1959) –  LILA FOSTER) ACESSAR

ARMANDO LAROCHE FOI DIRETOR DO DEPARTAMENTO CINEMATOGRÁFICO DO FOTO-CINE CLUBE RECIFE E CRIADOR E MANTENEDOR DA ASSOCIAÇÃO DE CINEGRAFISTAS AMADORES DO BRASIL (ACA). IMIGRANTE FRANCÊS NATURALIZADO BRASILEIRO, TRABALHAVA NUMA INDÚSTRIA DE ADUBOS NO PERÍODO EM QUE GERIA AS DUAS INSTITUIÇÕES. NO DECORRER DOS ANOS, INSCREVEU UMA VARIEDADE DE TÍTULOS DOCUMENTAIS NOS CONCURSOS BANDEIRANTES: PESCADORES DE SANTA CRUZ (1952), O MUNDO DO MESTRE VITALINO (1954)(…) E REMINISCÊNCIAS DO PARAGUAÇÚ (1954). (…) NOS ANOS 1950, MANTÉM O ESTÚDIO OLINDA FILMES E PRODUZ FILMES INSTITUCIONAIS COMO TOCAIA SINISTRA (…)”  P. 177 (CINEMA AMADOR BRASILEIRO: HISTÓRIA, DISCURSOS E PRÁTICAS (1926 – 1959) – LILA FOSTER) ACESSAR

“DURANTE OS ANOS 50, CRESCIA CADA VEZ MAIS O NÚMERO DE CINEGRAFISTAS AMADORES E OUTROS QUE PARTIAM PARA RIO DE JANEIRO BUSCAR FORMAÇÃO TÉCNICA NAS GRANDES PRODUTORAS. NESTE CENÁRIO, A ASSOCIAÇÃO DE CINEGRAFISTAS AMADORES DO BRASIL (ACAB) PROMOVE EM 1952 NO RECIFE O I CONCURSO NORDESTINO DE CINEGRAFISTAS AMADORES. POR SUA PASSAGEM PARA A GRAVAÇÃO DO CANTO DO MAR, ALBERTO CAVALCANTI ESTEVE NA PRESIDÊNCIA DO JÚRI. EM 12 DE DEZEMBRO, O RESULTADO DO CONCURSO FOI DIVULGADO PELO JORNAL FOLHA DA MANHÃ. NA CATEGORIA “DOCUMENTÁRIO” ALGUNS DIAS EM BERTIOGA, DE SÃO PAULO E O LIVRO DE ROSINHA, DO FRANCÊS ARMANDO LAROCHE, REALIZADO NO RECIFE, FICARAM EM PRIMEIRO E SEGUNDO LUGAR RESPECTIVAMENTE (FOLHA DA MANHÃ, VESPERTINO, 12 DE DEZEMBRO DE 1952, P.6). SEGUNDO RELATA A PESQUISADORA LUCIANA CORRÊA DE ARAÚJO: EM ARTIGO SOBRE “CINE-AMADORISMO NO BRASIL”, CAVALCANTI AFIRMA TER SE SURPREENDIDO AO ENCONTRAR NO RECIFE “UMA VASTA ATIVIDADE ENTRE OS CINEGRAFISTAS AMADORES”, COMENTANDO OS TRABALHOS APRESENTADOS NO CONCURSO QUE O IMPRESSIONARAM PELA ALTA QUALIDADE. (ARAÚJO, 1994, P. 42) NO ANO SEGUINTE ACONTECE A SEGUNDA EDIÇÃO DO CONCURSO E LAROCHE RECEBE NOVAMENTE O PRÊMIO DE MELHOR DOCUMENTÁRIO. DESTA VEZ PELO FILME O MUNDO DO MESTRE VITALINO, UM RETRATO SOBRE O ARTISTA POPULAR DO ALTO DO MOURA, NARRADO POR WALDEMAR DE OLIVEIRA E COM ARRANJOS MUSICAIS DE NELSON FERREIRA. O FILME CONTOU COM O APOIO DO INSTITUTO JOAQUIM NABUCO DE PESQUISAS SOCIAIS (IJNPS). APÓS ISSO, LAROCHE REALIZARIA TAMBÉM OUTROS FILMES CUJO TEMA ERA O NORDESTE: MARZÃO DE MEU DEUS, O JANGADEIRO, JOÃOZINHO DE GOIANA, A CAAJARA E REMINISCÊNCIAS DO RIO PARAGUAÇU. ESSES, NO ENTANTO, NÃO OBTENDO O MESMO RECONHECIMENTO QUE O SOBRE O MESTRE VITALINO.” (P.03) 

(OS DOCUMENTÁRIOS DO INSTITUTO JOAQUIM NABUCO DE PESQUISAS SOCIAIS E O BRASIL DA DITADURA – ARTHUR GUSTAVO LIRA DO NASCIMENTO) ACESSAR

FONTES: CINEMATECA BRASILEIRA